terça-feira, 14 de setembro de 2010

FRAGMENTO DE SEPARAÇÃO


O tempo passou, foi exatamente isso o que aconteceu, a vida a dois não se resume, em “soneto de fidelidade”, o tempo corrói de maneira implacável e as mesmice cotidiana adormece enquanto o abismo se expande. A ruptura é inevitável quando maquiamos com hipocrisia de sussurro e gemidos concretude de frustração não resolvido. Na relação cada vez mais perigosa somos sentidos em desencanto. O prazer não deveria apenas ser a explosão de orgasmos, e uma desencadeada tentativa de prolongar os sentidos, ou mesmo como ato casual, como forma usual de preencher o vazio. O sexo como vínculo e não como obrigação na manutenção de sentimentos inexistente. Deve se ter um envolvimento emocional maior, é descobrir na relação a combinação que destranca o subsolo da sedução. O gatilho que despi da lembrança, o erotismo adolescente, fazendo possuir mais o corpo ao invés de inundar a alma. Ele utiliza seu corpo, à possui num efeito colateral, e displicentemente faz sexo consigo mesmo. Ela é o homem com seu pênis e o prazer da penetração, na vivência a cama morna da ausência de corpos presente. E ambos com uma forte repressão de suas próprias hostilidade, tão superficial e unilateral que pra gozar precisam de suas fantasias, ainda que verdadeiro não transforma realidade. Sexo é muito mais que órgãos genitais se encaixando anatomicamente, muito mais que uma ênfase exagerada na importância da virilidade, muito mais que uma cavidade abdominal, onde se despensa a demonstração ereta, para exibir status de superioridade. Insistir nesta relação é confirmar que os princípios foram conduzidos em um amontoado de normas, de regras a serem seguidas na prática entre quatro paredes, significa querer apagar ou negar a vulnerabilidade diferencial de cada um. Conheço os passageiros sexofóbicos desta pseudo da relação afetiva; embarcados na angustia reeditando em demasia aguda, gesto e gemidos à certeza da separação. O universo conjugal se torna mais rarefeito, sentem cansaço, tédio, os defeitos se amplia, exaustos é o epílogo de uma vida familiar onde o balanço final é a resistência na conta dos filhos. Nós sabemos quando se deu a dinâmica da exaustão, foi quando ela percebeu que não havia casado com seus contos de fadas, e ai os componentes à relação são acrescentados, frustração, ciúmes e decepções. O desamor é o pano de fundo e constrói em silêncio novas tentativas de separação. Sua descoberta repito é um paradoxo de seus sonhos, e na singularidade da relação desiste de ser “mulher de verdade”. Não existe sentimento mais sublime, que o amor próprio capaz de passar por cima das censuras éticas e morais, dos argumentos mais profundos, pra ser, o encaixe que se desvia dos trilhos. A viagem pra liberdade alcança justificativas, na lógicas dos conflitos o único caminho admissível é a infidelidade.
-Trai, fui traída e guardo comigo meus segredos, somos uma mentira, não agüentamos a verdade o tempo todo. Hoje a traição não me traumatiza aprendi fazer cara de submissa, a valorizar meu sexo frágil como uma arma, que não explode, mata, sem estampido.
Depois de sua reflexão demorada creio entender o motivo pelo qual se morre a cada dia. Ele também precisa desmascarar sua verdadeira condição, aquela cuja angústia sustenta o peso do sexo forte. Seu receio estar no medo de se encantar por sua mulher, e se tornar um prisioneiro para sempre. Mas não é isso que decidimos ser, quando buscamos de verdade uma outra metade que nos faça completo? Mas não é exatamente ela o complemento da sua humanidade? Ela é sua parte mais frágil, que ele insiste em não respeitar; provocando nela a essência deles dois. E em luta aberta a paisagem harmoniza e no peito colhe arsenais agressivos. Não há como reter o tempo, e se mostrar satisfeito com os dias. Dói, mais porque passa lento, passa sem que haja atitude entre tanto abandono; abandono que se faz, quando refaz no retorno pra casa. E elabora sua defessa com explicações biológicas.
-Somos caçadores desde os primórdio, multiplicidade estar no DNA, não agüentamos a monogamia. Minha infidelidade é questão de genética. Temos por princípio valorizar mais a forma, ao invés do conteúdo.
Palavras inconsistente insistente em não haver reparos, palavras de quem tem tão pouco pra oferecer, de quem não quer enxerga o dilema de um quarto frio onde tudo morre aos poucos. Derramar um nada de si que é pra ver se encontra um duplo sentido, no reflexo do feitiço que havia, no inicio antes do medo de ter. A onde foi parar a mera ilusão, de quem tem no coração a formula do amar, só há marcas, choro incontido, rugas e um amargo de viver. Ambos são as suas queixas e um ego de correção preocupados em apagar sentimentos de culpa e então tentar manter a aparência do mal. Em tese, e para além da janela o quadro pintado é de uma família feliz, muito embora o sorriso não marque o rosto e a tristeza estampa os olhos no choro com lágrimas de sangue. Quantas solidão ainda precisam ter? Pra entender que sozinhos não se bastam, que a relação pra se manter é necessário uma constante masturbação, é necessário muito mais que corpos se encontrando, é preciso haver cumplicidade, é preciso se dá mais do que se tem, não medir esforços na direção do outro. Abrir mão dos desejos prostituído do recinto cor de carne, da meia luz em cama alheia. Montar o quebra cabeça que o vento espalhou, que tempo marcou em cicatriz degenerada. As vezes somos como adolescentes na ótica das coisas, parece que tudo é pra sempre, quanto mais sofrimento e dramaticidadetrajetória de fracasso, das fotos desbotada, amarelada pelo tempo; a mentira fragmentada de um histórico familiar. E mais uma vez as luzes se apagam, para uma novo dia recomeçar. Confesso-me surpreendido do masoquismo, da exposição de fetiche pra manter inabalável a acidez incontida, a brutal tentativa de manter sobre a face a transparência suave. Ela será sem nunca ter sido “Amelia”. Radiante por ter descoberto o botão que há desliga pra vida. Ele a eterna configuração de homem da caverna, em gargalhadas expõem futilidades em roda de amigos. E ambos juntos em camas separada, corpos separados numa mesma cama, revela a prostituição de um lar.

domingo, 15 de agosto de 2010

Sexo é saúde! ciência e religião.



 Ao contrario que muita gente julga, o apostolo Paulo não faz defesa por uma vida de abstinência sexual, se na antiguidade como nos tempos modernos interpretaram as suas orientações por esse prisma, é por que esquecem de considerar o contexto do texto. Paulo na tradição cristã, ele faz a seguinte recomendação: “É bom para um homem que ele não toque em uma mulher”. Olhando somente para o texto descrito parece que todo o capitulo 7 da primeira epistolar aos Coríntios irá ditar normas e proibição, mais na verdade Paulo estar respondendo a um questionamento, que lhe fora feito por carta. E logo em seguida ele diz: “Mais, por causa da impureza, cada um tenha a sua própria esposa, e cada uma, o seu próprio marido.” A regra hermenêutica diz que um texto necessita de um contexto para se ter toda a compreensão do texto, e que o contexto pode estar antes ou depois do texto. Foi comum no período helenístico, a defesa acalorada do celibato, essa seria uma maneira pra dedica-se mais a filosofia e objetivar virtudes, pureza e bem estar. O fato é que em várias culturas haviam a crendice que em uma relação sexual prazerosa, necessariamente estaria ligado à perda do vigor físico e com o bem estar. Como por exemplo no norte da Índia, uma gota de sêmen que ejaculava na relação, são por eles considerado um desperdício e se traduz em perda de energia. O bloqueio é tão severo que chegam a apresentarem, problemas de pele, ansiedade e perda da concentração, dores articulares, palpitação, dor no peito e até mal hálito. As objeções para reposição da energia, e assim um fortalecimento do sistema imunológico, seria 40kg de comida para cada colher de sêmen perdido. A ciência em um determinado momento de sua história também julgou necessária a restrição ao sexo, para se alcança maior ganho de vigor. No final do século XIX, Eugen Steinach ganhou fama por desenvolver técnicas cirúrgica, cujo objetivo era impedir o tráfico do esperma través da ejaculação pelo canais da uretra. A principal intenção com o fechamento era obstruir a saída do sêmen para que não houvesse perda, mesmo em uma relação sexual regular, como também a perda dos hormônios masculinos, os argumentos utilizados e justificados pela ciência estava na promessa de rejuvenescimento, na prática deste “celibato filosófico.” Muitos acreditavam que desta forma seria possível alcançar a “fonte da eterna juventude,” mas ao longos dos anos e a promissora evolução da ciência medica, pôde se perceber que essa intervenção cirúrgica nada mais era que um engodo, invasivo efeito placebo. As últimas décadas, marcaram estudos científicos profundos, servindo pra desfazer os mitos a cerca das atividades sexual e sua conotação deletéria a saúde, uma vez tomados os devidos cuidados na proteção das doenças sexualmente transmissíveis, as pesquisas tem demostrado que ao contrario aos mitos, que o sexo traz inúmeros beneficio à saúde. A preocupação da ciência é tão grande nesse estudo que tem acompanhado indivíduos de meia idade e idosos a cerca de 20 anos, seus resultados são unânimes em mostrar que os indivíduos pré-dispostos a atividade sexual, tem um menor índice de mortalidade, inclusive por doença isquêmica do coração. É sabido que em uma relação, demanda um grande esforço físico, óbvio que na atividade podemos precipitar hemorragias cerebrais e até mesmo morte súbita aos predisposto a doenças cardíacas. Ao vislumbramos o surpreendente conhecimento atual da ciência, podemos afirma que a informação como efeito de prevenção na atividade sexual tem se mostrado maior que os eventos precipitantes pelos esforços físicos. Pontuando os exageros daqueles que tem dores no peito constantes em curtas caminhadas, é óbvio que deve receber orientação de seu cardiologista, quanto ao risco em fazer sexo, ou sua participação em qualquer atividades físicas. Os avanços em pesquisas para rastrear os efeitos do sexo na a saúde têm trazido bons resultados científicos, e muito poucos em outras. Como por exemplo: O aumento da concentração de anticorpos do tipo IgA na saliva. Essa concentração tem sido apresentado em atletas e seus efeitos demonstra um menor risco de infecção do tratamento respiratório superior. Qualquer afirmação a respeito deste assunto ainda é prematura, as pesquisas caminham a passos lentos e ainda não podemos dizer que sexo previne gripes e resfriados.
Uma pesquisa realizada na Escócia onde foram entrevistado um numero maior que 3500 pessoas na Europa e EUA mostraram através desta consulta que os indivíduos que praticavam sexo em numero considerado quatro vezes por semana eram pessoas que apresentavam maior jovialidade, conforme o gráfico análizado pelos juízes. A pesquisa que hora mencionamos não houve publicação pela comunidade cientifica mais no livro best-seller Superyoung, faz menção que o sexo rejuvenesce. Alguns especialista dizem que a prática do sexo, pode elevar os níveis de terminados hormônios, tais como o estradiol, trazendo vivacidade do cabelo e da pele. Foi apontado em pesquisas que o hormônio estradiol em níveis elevados na mulher, seu aspecto fisionômico como também no aspecto físico fica mais atraente, o interessante que esse componente hormonal faz o mesmo efeito em outras espécie. No caso da mulher seu efeito traz mas receptividade ao esposo na relação e maior eficiência quanto a fertilização dos óvulos. Haja visto que o sexo nada mais é que uma atividade física, sua prática movimenta todo o corpo, nisso pode considerar perda de peso, se a atividade sexual for regular. Alguns especialista dizem ser a atividade sexual em termos de perda energética semelhante ou próximo a uma caminhada, isto não significa dizer que o sexo venha suplantar a atividadeSatiríase, nos dos homens Don Juanismo. É óbvio que não se pode quantificar o valor exato de relações, para então apontar com segurança se determinado comportamento estar na margem da normalidade. Mais é possível apontar um transtorno quando o comportamento começa afetar a vida de forma negativa, trazendo constrangimento sociais, familiar e em suas praticas ocupacionais. Segundo um estudo recente afirma que “A atividade sexual do brasileiro” em termos de freqüência é em média de 3 relações por semana, em caparação a outros países se apresenta maior e com relação a outros menor.

Não se pode desprezar a ênfase, na inteiração mente e corpo pois é sabido que no ato sexual são liberados pelo cérebro uma série de hormônios e ativa neurotransmissores provocando sensações de bem estar como também satisfação, que funciona como efeito analgésicos. Não precisa dizer que todo esse processo não ocorre somente com o orgasmo, uma vez que a excitação na relação sexual é muito maior que em uma masturbação. Em estudos comparativos apresentam um numero menor de queixas de dores, por ocasião de atividades sexual regulares entre essas pessoas. A regularidade dessas atividade sexual promove menos insônia. Isso não significa dizer que tais benefícios estar restrito à sensação de sono após uma relação, mas que o processo químico no organismo cerebral, no pós-orgasmo pode ser o grande responsável. Segundo pesquisas realizadas do UNICAMP mulheres que apresentaram um grau muito aguçado de insônia, em sua grande maioria demonstrava uma insatisfação na relação sexual. Nesta demostração foi observado também que a insônia e a insatisfação sexual estar também ligada com a depressão e a ingestão de antidepressivos. Podemos afirmar então, que uma relação sexual prazerosa e com regularidade ira contribuir para menos ansiedade, menos agressividade e menos depressão. A depressão é fruto de componentes emocionais, mais no inicio desta década um estudo apontou que as mulheres que dispensaram o uso de preservativo na relação não apresentavam um comportamento depressivo, em comparação com aquelas que usavam. Clara que ficaremos no campo das hipóteses e uma delas é que na relação a vagina absorve estrogênios e prostaglandinas disponibilizada pelo sêmen, e isso é bem possível diminuiria a incidência de depressão. Há um constrangimento ao apontamos esse resultado, mesmo porque seu estudo foi isolado sem confirmação e com falhas metodológicas. Sabemos que estamos em campanha e mesmo que a amanhã se confirme essa pesquisa não podemos correr o risco: sexo só com camisinha. Um outro demonstrativo é aquele em que diz que as mulheres que fazem sexo uma vez por semana, segundo estudos suas disposições menstruais são de ciclos mais regulares se comparados com aquelas em que suas atividades sexuais não freqüentes. O sexo rotineiro enrijecer a musculatura da pelve contribuindo de maneira significativa para redução de um possível risco de incontinência urinária no envelhecimento.
Em meio a algumas descobertas e polêmicas podemos citar algumas, mas a que suscita maior confusão é aquela em que se concluiu que o câncer de próstata estar relacionado com a freqüência da atividade sexual. Segundo os especialistas a produção de sêmen despende uma grande concentração de hormônios pela próstata corroborando com a vesículas seminais, Esse liquido pode conter substâncias carcinogênicas, e por longo tempo o sêmen retido poderia ocasionar uma exposição da próstata maior a tais substâncias. A confusão ainda é maior quando alguns especialista defende que a freqüência nas relações sexuais e a masturbação rotineira aumentaria sobre maneira os hormônios sexuais masculinos, acarretando um alto grau de risco de contrair o câncer de próstata. Isso sem dizer que em um atividade sexual, com um numero considerado de parceiros o risco ainda é maior, em razão da exposição a doenças sexualmente transmissíveis. Concluímos então que excessiva atividade sexual, ou mesmo sua abstinência garante prevenção ao individuo geneticamente predisposto a doença. O que vai garantir uma maior segurança, é a freqüência regular aos consultórios médico. Uma vida sexual ativa não pode visar única e exclusivamente um setor, mais associa-la a todo bem estar do corpo, como já vimos anteriormente. A evolução na ciência com métodos de pesquisas mais eficazes e com uma tecnologia de ponta, tem nos conscientizado que uma vida saudável não se traduz em algo sem graça, e que pode ser muito prazerosa. Participar de recreação como: show de musica, cinema, teatro e uma biriba com os amigos para colocar as novidades em dia, essas pessoas são mais saudáveis e tem suas vidas aumentadas por conta disso. Não vamos enfiar o pé na jaca, e promover passeatas a favor de uma existência de “sexo, droga e rock' n roll”, devemos agir com coerência para alcançamos, prazer e saúde.


quinta-feira, 15 de julho de 2010

O ELO DAS MÁSCARAS


Lembro de tudo nitidamente. Eu via seres de luz carregando lixo da floresta para dentro de uma caminhonete. Muito seres, muito lixo. Então perguntei para um deles:
- O que é isso?
-Um dos seres me respondeu:
- São as suas máscaras, você não pode ver ainda.”
O texto descrito acima trata-se de um depoimento de quem fez uso ritualístico-religioso, de uma substância denominada “Ayahuasca.” Popularmente conhecida como “Santo Daime.” Segundo os lideres desta seita, a utilização desta bebida, a “Ayahuasca servirá na manutenção de um “elo imaterial com o divino.” Seu cerimonial segundo os lideres da seita sincrética, são comparados aos rituais sagrados de algumas religiões, como por exemplo, a do vinho Sacramental na Eucaristia. As matérias primas desta bebida são de plantas exclusivas das florestas tropicais dos países amazônicos. Não quero tecer comentário sem que antes possamos expor, fundamentos científicos para não corre o risco de nos posicionarmos injustamente, como também não deixarmos a impressão que somos os donos da verdade. Os nomes abaixo mencionados vem juntamente com a Associação Brasileira de Psiquiatrias  corroborar com pareceres técnicos com dados disponibilizado na web.
*Jaime Hallak, professor do Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Ribeirão Preto (FMUSP-RP) e Luís Fernando Tófoli, médico psiquiatra e professor adjunto de Psiquiatria da Universidade Federal do Ceará (Ufce).
“O que é - A bebida é obtida através da combinação da planta Banisteriópsis caapi (ariri) e outras ervas que são maceradas ou aferventadas, como a Psicotrina viriduis (chacrona ou rainha) Como funciona - A atividade farmacológica da guascaria é única, pois depende da interação das substâncias contidas nas plantas. A B. caapi contém os alcalóides harmina, tetra-hidro-harmina (THH) e, em menor quantidade, harmalina. A P. viriduis, por sua vez, fornece a triptamina alucinógena de ação ultra-rápido, a N-dimetil triptamina (DMT). A modulação da DMT é promovida pelos efeitos ativos da B. caapi). E essas substâncias têm como função mais conhecida bloquear a enzima monoaminoxidase (MAO), permitindo que o DMT seja absorvido pelo sistema digestivo. Como elas são psicoativas, possuem efeito sedativo semelhante ao carmano (também conhecido como passiflorina, alcalóide presente em uma outra trepadeira da família do B. caapi, o maracujá)
Efeitos - O consumidor do chá pode vivenciar percepções sensoriais sem estímulos externos. Na maioria das vezes, a pessoa permanece consciente de que está sob efeito da guascaria, e mantém controle de suas ações. Indivíduos que fazem uso da bebida regularmente descrevem capacidade de maior compreensão de aspectos espirituais de sua própria vida
Tempo de ação - o consumo de 100ml da bebida requer 30 minutos para entrar na corrente sanguínea e atuar sobre o cérebro. Esse efeito pode durar até quatro horas. Já a sensação de bem-estar e tranqüilidade costuma se prolongar, segundo usuários.”
Faço uso neste momento da minha condição de teólogo, despido de qualquer preconceito religioso, para fazer a seguinte afirmação: A religião adoece as pessoas! E em seu efeito dopante, existe uma linha tênue entre o bem e o mal. Esse dualismo fica evidente, quando utilizamos determinados mecanismos, como extensão de nossos sentidos. Uma vez para justificar a nossa miserabilidade, a outra por uma escancarada inoperância em gerir nossa própria consciência. Abrimos mão de nós, e nomeamos as instituições como autora e consumadora de nossa fé. Com uma extrema habilidade neurolingüística, somos induzidos a sensações que nunca antes experimentamos, ora, admitimos uma satisfação imensurável, ora, em uma estado de tensão desagradável, de angustia e desespero, sublimado muitas vezes pela falácia religiosa. Os fatos que nos leva a crer naquilo que temos por verdade absoluta, nada mais é que um processo subliminar, algo sutilmente inserido por meio de um contexto lingüístico. Após um longo exercício de reflexão antropológica, percebo o ser humano submergido em suas indagações religiosas, por ser ela uma fantasia arquetípica comum a toda humanidade, e é possível considerá-las como exclusivas de pessoas neuróticas ou psicótica, encontrada em tão grande variedade pelo mundo inteiro. Contudo, como faceta oposta ao realismo se estabelece uma relação recíproca de dependência, não obstante, ficam satisfeitos em fingir para si construindo uma linguagem espiritualizada, com uma firme convicção de uma consciência ampliada. A divergência entre a fantasia e a realidade pode ser vista com bastante, clareza se examinarmos atentamente os mitos e contos de fada com os quais fazem parte na elaboração do psiquismo religioso. A religião é a droga mais potente que qualquer substância psicoativa. O indivíduo passa a depender, por obra de modificação psíquica e fisiológica, do elemento da satisfação, e exigem administração regular ou contínua da droga para produzir prazer ou evitar mal-estar.
Pode parecer um paradoxo essas palavras ditas da boca de um teólogo, mais crer na existência de um Deus verdadeiro, e cultuá-lo, não significa ser objeto manipulável de seguimentos que cujo estrutura estar comprometida com a insanidade. Como posso cultuar um ser racional me portando irracionalmente? Mais essa estrutura não se estabelece só, muitas vezes dependerá da ação conjugadas de fatores; tolerância e dependência são os fenômenos que define o processo. Uma psicologia de submissão é instaurada, a mesma intolerância ao real encontra-se nas bases do ato dependente, o cenário desta moldura é um mundo alienados, de pessoas imersas, enredadas em teias abstratas dissociadas e dispersas de circunstâncias concretas. Preciso desta droga pra me salvar, preciso permanecer drogado para suporta o mundo conturbado que existe lá fora. A religião é o todo universo para si próprio, e o que escapa do sentido de transfiguração ganha overdose de insignificância. São, em síntese, estrutura narcisista e dolente, se alimentando de patologias simbióticas.
Não quero ser aqui portador de má noticias, afinal de contas, com que direito pretendemos impor nossos critérios de vida aos outros? É necessário compreender que, a pesar de todos os preconceitos e todas lendas, que por vezes foram massificada, de maneira a lavar o cérebro da percepções de realidade. É possível resgatar o dependente, e ajudá-lo a curar-se de sua anomalia; aferindo lhe regras básicas, do mestre dos mestres aos religiosos de sua época: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.”J. 8.32
Esse é um espaço destinado ao debate, e não tem como objetivo promover a intolerância, muito menos servir de instrumento para um apartheid religioso. Fiquem ciente que qualquer religião que se sinta atingido em seus princípios, terá espaço neste blog para a replica, e certos que publicaremos na integra as suas contestações.
Mais quero deixa como registro que a discussão acerca da ingestão da bebida “ayahuasca” mesmo em contexto ritualístico-religioso. Estar calcada na polêmica do assassinato do cartunista Glauco Villas Boas e do seu filho Raoni. Vitimados por um membro da seita, em que o cartunista Glauco, seria o líder e fundador. A prática religiosa se dava nos mesmos moldes daquela que tem pautados os seus princípios pelo uso da bebida. Segundo informações vinculadas pela mídia, este rapaz de vinte e quatro anos, tinha um sério desequilíbrio psico-social e um quadro elevado de dependência química, transtorno psíquico, esquizofrenia.
Relatamos no inicio deste artigo que a utilização da “ayahuasca” seria semelhante aquela cerimônia do vinho sacramental eucarístico, mais a diferença se instala, quando constatamos que o vinho é degustado apenas pelo sacerdote. E as igrejas reformadas faz uso do suco da uva não fermentado. Isso sem dizer que tais substâncias são meros simbolismo, ao contrario da utilização da “ayahuasca.” Veja! O que diz um dos defensores: “A ayahuasca é a religião da terra para o céu, da matéria eterna para o infinito do sonho humano, a religião natural. Uma verdadeira e única religião do Brasil, aliás, uma colossal e genuína religião amazônica e indígena. A ayahuasca era essência espiritual dessa convivência material fraterna entre as árvores carinhosas, os riachos irmãos, os pássaros cantores, os peixes, as larvas, os insetos, as flores. A ayahuasca ancestral era o elo entre a terra e o espírito. Se não fosse uma erva espiritual e mágica, trazida pelas mãos milenar dos povos indígenas amazônicos, ela não teria resistido ao tempo. Por isso é natural que a ayahuasca atraia cada vez mais o homem branco, esmagado pelo destrutivo modo de vida urbana, elitista, ocidental, capitalista.”
O suco de uva é de uso simbólico, nele não se alcança qualquer êxtase, magnetismo espiritual. Nós pessoas humanas buscamos subterfúgios para ludibriar, e tentar enganar a nós mesmo, e após tantas tentativas a mentira ganha aspecto de verdade que não conseguimos mais dissociar a mentira da verdade, a realidade da fantasia. Os sentidos ficam tão aguçados que ignoramos qualquer possibilidade de frustração, assim continuamos buscando prazer mesmo naquilo que mascara o sentido da vida, talvez seja essa a diferença do suco de uva não se traduzir em objeto de atração.
A bem da verdade é que a ciência sabe muito pouco do “santo daime”, em razão de não haver um estudo sistematizado. O governo brasileiro em janeiro de 2010 estabeleceu regras para seu uso, apenas em cerimônias religiosas. A Associação Brasileira de Psiquiatria disponibilizou em seu site estudo referente aos efeitos psíquico da bebida.
** “Os efeitos psíquicos mais freqüentemente relatados são:
·         - alterações no processo de pensamento, concentração, atenção, memória e julgamento;
·         Alteração na percepção da passagem do tempo;
·         Medo de perda do controle e do contato com a realidade;
·         Alterações na expressão emocional variando do êxtase ao desespero;
·         Mudanças na percepção corporal;
·         Alterações perceptuais atingindo vários sentidos, onde alucinações e sinestesias são comuns;
·         Mudanças no significado de experiências anteriores - “insights”;
·         Sensação de inefabilidade;
·         Sentimentos de rejuvenescimento;
·         Hiper sugestionabilidade;
·         Sensação da “alma se desprendendo do corpo“;
·         Sensação de contato com locais e seres sobrenaturais.
Como é descrito para muitas outras substâncias psicoativas, e em especial para os alucinógenos, a experiência de usar Ayahuasca é influenciada pelas expectativas do indivíduo, setting, experiências prévias.
Os principais efeitos físicos relacionados ao uso da Ayahuasca são náuseas, vômitos e diarréia. Também incluem: aumentos leves da pressão arterial, dos batimentos cardíacos e incoordenação motora. Após o uso de grandes doses há relato de que os usuários tornam-se frenéticos e agitados por dez a quinze minutos aproximadamente. No entanto, é mais comum manifestarem prostração e sonolência. Há referência ainda à audição de zumbidos, formigamento de extremidades, sudorese e tremores (Schultes, 1980).
Considerando a complexidade da ação destas substâncias, o pequeno número de estudos metodologicamente adequados, com amostras não representativas, e sem seguimento longitudinal de usuários, tendo em vista algumas evidências quanto ao desenvolvimento de tolerância com o uso crônico e alterações de consciência com o uso agudo, pode-se concluir que não existe uso seguro destas substâncias psicoativas, e que elas podem interagir com outras substâncias provocando intoxicações graves.”
                                  DOMINGOS BERNARDO GIALLUISI DA SILVA SÁ
                                                     Presidente do Grupo de Trabalho

Eis ai um elo perigoso, são as máscaras oculta, disfarçadas de santidade e pureza, uma faceta da mente humana. Que se utiliza da criatura, para alcançar o criador, não precisamos de uma chá para nos mostrar qual seja o caminho divino. O elo divino não necessita de máscaras forjada no bojo das vaidades humanas, que não tem a compreensão de si. Como então poderá ditar normas espirituais a seus semelhantes? A nós basta ser um com Deus, sem hipocrisia, sem medo de se desnudar-se diante de suas maravilhas, de seus propósitos. Não é preciso criar pra si deuses, que com gestos de auto-suficiências podemos manipular, ordenando-lo que se cale ou que se pronuncie, sempre a mercê de minha vontade e do meu querer. Miserável é o homem que tem pra si o deus da religião e que se utiliza da natureza pra conhecer a natureza do Deus verdadeiro. Miserável é o homem, que não consegue beber em suas palavras a simplicidade de servi-lo e de deixar- se por ele ser conduzido. Interferindo desde os primórdios no equilíbrio e na sensatez do universo, como raças de víboras á destila seu veneno de perdição. Misericórdia lhe rogo Deus dos deuses, para que naquele dia os ingênuos de coração sejam salvos, e assim possam contemplar a face do eterno.
*Veículo:Uol
Seção:CiênciasSaúde
Data:26/04/2010
Estado: Nacional
** Associação Brasileira de Psiquiatrias


terça-feira, 15 de junho de 2010

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS



Atividade acadêmica




Origem das Espécies

Charles Darwin


                                                           Resumo: Capitulo I

                                                                        Por

                                                     Manoel Fernando dos Santos



                                                   Variação no Estado Doméstico





Esse capitulo vai tratar a variabilidade do organismos em ambientes doméstico, como também da sua esterilidade, muitas vezes mencionada pelo autor, como resultado do manejo no processo de domesticação. Em suas observações acreditava que os organismos, seja animal ou vegetal em ambiente doméstico são mais suscetíveis a variação, entre si, em comparação ao organismos em seu estado selvagem. No entanto implica dizer, que, a hereditariedade sofre ação direta quanto a aplicação, ou, mesmo a falta de determinada condição de vida. Como por exemplo a alimentação, ausência ou mesmo a intensificação da luz, e o clima. É importante ressaltar a vulnerabilidade do organismo vegetal a essas variações, em grau muito mais aguçado, que em relação a organismo animal. Mais é notório a dificuldade de reprodução de ambos em cativeiro, não importando o seu tempo de confinamento.


A variação referida por Darwin nada mais é que o conceito de mutabilidade, assim tratada pela biologia moderna. Fica fácil perceber de seu empenho na questão da hereditariedade, ver-se notadamente uma compreensão leiga. O autor me parece, não ter tido conhecimento da lei de Mendel, a publicação de sua obra datada de 1859. Isso significa dizer que foram seis anos antes da publicação da obra de Mendel, 1865. Seu conteúdo foi ignorado e tomou importância pela comunidade cientifica partir do século XX. Mais a sensibilidade de Darwin aponta um desvio, a qual ele chama de estrutural hereditário, que é quando um organismo atual se diferencia do seu ancestral, mesmo que se acentue ai um grau reduzido. Sua perspicácia e observação neste contexto da seleção natural ao afirmar que o processo natural não ocorre somente a conversão na variação, mais também a reversão de caracteres. Alguns tratados como, do Dr. Prosper Lucas e outros registros, foram objeto de investigação na construção da teoria. Assim através de associações, apontar peculiaridades nas espécies, e tentar para as vantagem nas variações. Denota também neste capitulo um grande importância a referência de capacidade seletiva humana. Segundo sua percepção um manejo realizado por um individuo de baixo poder aquisitivo, os organismos teriam poucas chances de melhoramento genético. Dê acordo com seus argumentos, estariam em condições desfavorável, quanto a alimentação neste caso precária, de se reproduzirem livremente, assim segundo seu ponto de vista, ficaria prejudicada a qualidade seletiva.


Pela primeira vez no “capitulo um” da pagina 58, subtítulo “seleção,” percebo uma afirmativa contundente de Darwin, a cerca da seleção natural. Seus vocábulos não versa agora de maneira hipotética, o cientista baliza suas afirmações com experimentos e não só na expectativa de comparações. Agora mostra exemplos e coleta testemunhos de criadores, além de fazer referencia aos tratados sobre o assunto.


Ao mesmo tempo se preocupa na sua exposição em relação a analise de organismo, seja, de animais ou vegetais, no sentido da definição de seus descendentes. Para melhor estabelecer, se tais organismos são oriundos de uma, ou de uma contagem cronológica de varias espécies. Em seu apanhado dos fatos existe um corrente que defendem um origem múltipla, aguça sua investigação nos registros presentes no Egito um a servo de gravuras, que mostra um numero diversificado de espécimes, que vão se a semelhar com espécime atuais. Suas observações são de opinião oscilantes, ora julga que determinado organismos domésticos como é o caso dos cães descendem de muitas espécies selvagens, mais adiante ele confirma sua hesitação na crença que os cavalos descendem de um único tronco ancestral. Ao passear pelo primeiro capitulo deste livro, lamento que nosso resumo tenha que dar preferência aos argumentos que julgo irrelevante, em razão de seguir as diretrizes imposta pelas normas do trabalho acadêmico. Mais fica subscrito meu protesto, entendendo que podíamos ser muito mais abrangente. Quando examinamos esse primeiro capitulo da “Origem das Espécie” e em particular todo arcabouço da teoria da variação no estado doméstico, podemos evidenciar uma simbiose, entre o pensamento de Darwin, e os resultados alcançados na biologia moderna.


                                          Resumo: Capítulo II Variação no Estado Nativo


Darwin continua na temática da variação. No meu entender essa é a espinha dorsal da teoria evolucionista. Ele portanto nesse capítulo vai afirmar que a diferença individuais são muito importante. E faz uma analogia da seleção imposta pela natureza, daquela estabelecida pelo homem, para o melhoramento genético dos animais em cativeiro. Mais as causas da variabilidade proposta por Darwin neste capitulo, não se limitará apenas nas conclusões proveniente da semelhança, agora suas observações irá ganhar um caráter fisiológico, que como ele mesmo fala, é considerado como secundário por naturalista de sua geração. Ressaltando a falta de empenho de pesquisadores, ao exame de órgãos interno. Faz critica a algumas publicações sobre o assunto, por reforçarem a idéia de que o organismos mais importante, ou seja, aqueles que consideramos vitais, não se dá a variabilidade. Na questão da variabilidade, podemos perceber o fascínio de Darwin pela morfologia.


Suscita uma discussão acerca da nomenclatura “Proteiformes ou Poliformes. É importante dizer que com esses gêneros ocorre uma quantidades considerável de variação, e em dado momento ironiza dizendo que dificilmente tais gêneros seria classificado por dois naturalista, por espécie ou como variedade, por terem opinião diferentes. Me parece ser muito clara a posição de Darwin, em relação a aplicação da classificação, e é possível pelo texto descrito pelo naturalista observar uma certa irritabilidade. Sua orientação é que na busca por resultados mais criteriosos, vale apenaMr. H.C. Watson, e a outros, que relacionaram tanto animais como vegetais, deixando de fora o que ele mesmo especifica como “forma duvidosa.” Uma vez que foram classificadas por botânicos e zoólogos como espécie, e outros por variedade. Como o objeto de estudo estar focado na variação no estado nativo, Darwin, ver como natural a ocorrência, porque neste momento não havia uma universalidade de classificação, estamos falando de áreas separadas. E por alguns eminentes era especificadas por “raças geográficas.” Ele também faz referencia a um autor alemão, que faz distinção ao carvalho em doze espécies. Mais que por outros da comunidade cientifica como variedades. E a discussão fica acirrada entre os estudiosos de botânica e aqueles privam seu conhecimento na prática. Portanto ainda não se tem convicção da linha divisória entre espécie, e aqueles que segundo Darwin, sofre variação dessa mesma espécie(subespécie). Por isso ele faz questão de frisar, da importância das diferenças individuais, mesmo que não suscite interesse aos taxonomistas. Para ele é de suma importância, ao julgar, ser ali, o alcance para a formação de variedades, o estagio inicial da “origem das espécies.” Ver-se que o autor deste livro, mesmo tatiando em terreno sombrio, tinha uma percepção bastante aguçada das coisas. Ao dimensionar um estágio primário para aquele dito superior, afirma que ocorre uma ação contínua, numa demanda de tempo longa. Ao mesmo tempo que aponta tais diferenças como sendo pequenas em comparação ao ancestral, e conclui que uma característica forte de uma variedade, possa ser uma espécie inicial. Mais ao mesmo tempo pondera e entrega a responsabilidades aos argumentos futuros, que serão disponibilizados em sua obra. A transição da variabilidade ou espécie inicial, em seu entendimento possivelmente na poderá elevar-se a categoria de espécie, em razão das mesmas serem extinto no estágio inicial. No que acredita também também da possibilidade de se manter como variedade por longo período de tempo. Darwin pela primeira vez faz referencia o que chama de “espécie dominante,” vocábulo utilizado para a aquelas espécies, cuja suas variedades são bem características, e que antes era por ele tratado por espécie incipiente. Afim de uma verificação mais criteriosa a cerca da teoria, ele investiga através da experimentação, separando grupos de plantas de doze território, e coleópteros de ambientes distintos, gêneros mais ricos de um lado e o mais pobre do outro. A manipulação dos gêneros, o faz chegar as seguintes conclusão: Que as espécie na verdade, são variedade características, e independente do local de formação, da quantidade elevada de organismos, o processo de variação é o mesmo, lenta e gradual. A falsa impressão de que a variabilidade é maior, estar na verdade condicionado, ao volume das populações. Isto me faz recorda, o que diz Fritjo Capra, em seu livro “O ponto de Mutação,” no capitulo nove. Veja! O que diz Capra: “Um organismo vivo é um sistema auto-organizador, o que significa que sua ordem em estrutura e função não é imposta pelo meio ambiente, mais estabelecida pelo próprio sistema.” Em dado momento parece que ambos falam de coisas distintas, mais dizem as mesmas coisas de maneira diferenciadas. Darwin conclui o capitulo II ao qual se refere á variedade no estado nativo, certo que as variedades possui, as significativas características das espécies, que se distingue apenas: formas afins intermediárias, e se tais formas se difere pouco, esta será classificada como variedade.


                                           Resumo: Capítulo III A luta Pela Existência


Me parece que este capitulo irá privar por um caráter mais discursivo, que propriamente técnico. Toda essa luta pela existência vai desembocar literalmente em um processo a qual Darwin irá chamar de “seleção natural.” Toda exposição no capitulo II do livro “Origem das Espécie,” em relação a variabilidade, que minunciosamente foi delineado, não admite contestação. Importa dizer que a variabilidade individual, sem considerar a irrelevância de classificação duvidosa para espécie, subespécie ou mesmo variedades.


Mais nossa questão principal no capitulo III, como o subtítulo mesmo coloca, como sendo uma luta pela existência. O autor fala do desconforto no trato deste assunto, por receio de não ser entendido e trafegar por pontos obscuros, alinhamento que parece bastante nítida em sua mente. E segue sua explanação numa linguagem metafórica, para se reportar a “diversidade de seres vivos.” Fala de sua dependência e de sua disponibilidade em gerar descendentes. Da luta de canídeos em momento de escassez de alimento, se enfrentam para se manter vivo. Da produção exagerada de semente, para que poucos organismo, atinja a maturidade. Segundo Darwin, existe uma competição por alimento, mais que existe também um corporativismo, em determinados reinos, até mesmo pra que haja uma proliferação de espécie. Mais sua ênfase maior é na importância com a competição, porque no seu entender, a competição regula o crescimento das populações, e isso não ocorre necessariamente entre indivíduo da mesma espécie, mais também entre indivíduos de uma outra espécie. Ele irá chamar esse estágio de “progressão geométrica.” Continuando sua peregrinação na luta pela existência, mantém suas justificativas na perspectiva, de melhor ilustrar e de maneira a tornar mais clara, para todos o que vai a sua mente. Aplicando a aritmética para reforçar sua teoria, utiliza estimativa dos organismos de gestação mais lentos e com apenas uma gestação por ano , chega a números espantosos, inconcebível, para o planeta se toda diversidade de seres vivos não respeitasse uma ordem natural. Registra o fato em que animais em estado selvagem, se multiplica exacerbadamente em curto espaço de tempo, duas ou três estações. Constatações para que não fique resguardados em dados teóricos. Após os exemplos que muito contribui para mostrar que o aumento populacional é muitas vezes mecanismo de um processo natural e que a natureza como diz santo Agostinho: “A natureza não se excede no supérfluo tanto quanto não é deficiente no necessário.”


Em dado momento percebe-se claramente que o autor do livro é tomado por uma certa inquietude, razão pela qual, a incerteza, não conseguir desvendar, qual seja o mecanismo que desencadeia a capacidade de regular o avanço das espécie se multiplicar. Usa argumentos lógicos para sua conjectura, afim de ilustrar, se utiliza de animais e vegetais. É óbvio que suas indagações não se limita somente nas espécies mais resistentes, mais também se os organismos são mais resistente por haver uma maior abundância de alimentos, ou mesmo a predação reduz a oferta, por entender que o ambiente estar em equilíbrio. Segundo o autor, o clima é fator preponderante na regulação média das espécies. Para ele os períodos de frio tenso, ou de tenso calor poderá servi de obstáculo para a elevação das populações, devido a escassez de alimento. O clima parece ser um componente a mais na luta pela sobrevivência, não algo determinante. Todavia, como já mencionamos acima o fato de ser o clima um estado, que irá reduzir a oferta de alimento. A busca por alimento fica mais acirrada, provocando confrontos entre animais da mesma espécies, ora de espécies diferentes com o mesmo apelo por alimento de sua cadeia alimentar. O autor vai abordando de maneira coerente as possíveis alterações, que o fator clima pode ocasionar, seja no calor intenso, ou mesmo na queda brusca de temperatura.


Com já aviamos abordado no capítulo anterior, e ele vai traçar novamente neste capítulo com maior riqueza de dados. Que existe uma relação de dependência entre os seres organizados, tanto dos hospedeiros quanto os parasitas, herbívoros, aves, quadrúpedes. Mais nada é mais violenta, quanto a luta travada pela sobrevivência com animais da mesma espécies. Ou no caso de vegetais, como ele mesmo exemplifica, como aqueles que melhor se adaptar ao solo, ao clima. Iram se sobressair das demais, produziram muito mais semente e conseqüêntemente serão mais férteis. Claro que Darwin continuará sua saga, na tentativa de melhor ilustrar seu ponto de vista. Mais como ele mesmo diz no final deste capítulo: Que precisamos é discernir e aprisionar na mente a idéia de que todo organismo buscam de maneira aguerrida, avolumar em proporção geométrica, mais que a soma de esforços, não é suficiente, pois para o equilíbrio, ocorre considerável seleção.


Resumo: Capítulo IV Seleção Natural


Eu poderia me utiliza de uma terminologia mais apropriada á uma compreensão de uma biologia contemporânea. Mais fazer isso seria fugir, e muito, da proximidade dos textos de Darwin. Muito embora percebe-se que neste capitulo IV, em que Darwin ira versar acerca da seleção natural, algo que ele introduz superficialmente, no capitulo anterior como ele mesmo diz. A linguagem da biologia moderna se aproxima e muito dos textos de Darwin. No capitulo IV da pagina 94, ele faz ponderações pertinentes, com relação aquela seleção feita pelo homem, em comparação com aquele que ele observará na natureza. Conjectura de maneira a pontuar os princípios, que iram nortear toda a filosofia teórica da seleção natural. Vai falar de variabilidade úteis, que como entendemos hoje, seria aquela que a natureza condiciona o organismo para que, melhor se apresente nos desafios da vida. E aquela chamada por ele de variação nociva, que segundo ele, são eliminadas pelas variações úteis. Fica assim construído o arcabouço da seleção natural. Pois bem mais adiante ele vai traçar comparações e tratar o que chamamos hoje de especiação alopátrica, onde o organismo da mesma espécie são separados por barreiras geográficas. Não havendo troca de fluxo gênico, a seleção atuaria neste organismo de forma diferenciada, o ambiente lhes faria exigência distintas. Ele continua em sua linha de raciocínio apontando a diferença entre aquela seleção feita pelo homem, que visa o bem estar próprio, para aquele em que a natureza realiza, que faz, em beneficio do individuo. Darwin aguça nossa curiosidade quando vai tratar da seleção sexual, utilizando os moldes da seleção natural. E diz de um começo de seleção natural, quando o macho visa cupular com a fêmea. Neste embate com o outro macho na disputa pela fêmea, ocorre uma seleção natural, pois o macho vencedor hipoteticamente é o mais forte, assim sendo os seus descendentes seria mais habilitado. E o autor da origem das espécies, coloca como exposição alguns exemplos, que muito deles parece fazer muito sentido em outros nem tanto, chegando mesmo ter uma certa conotação infantil. Mais podemos afirmar que existe uma lógica em seu raciocínio, com intuito claro de mostra a eficácia de sua teoria, busca exemplificar a ação da seleção natural, fazendo uma comparação entre lobos, trafegando por comparações, seja, no reino animal, seja, em reino vegetal.


Resumo: Capítulo V Leis da Variação


Novamente neste capitulo Darwin volta ao tema da variabilidade, mais com o firma proposito de fincar estaca, no que tange as leis que rege esse complexo mecanismo. Uma observação interessante é que ele afirma, haver uma pré-disposição a variação dos organismos em estado domésticos, em detrimento daquele que vive em estado selvagem. Como é de praxe, é óbvio que o autor apresenta diversos exemplo, ainda com a possibilidade de estender e muito além daqueles que já foram citados. No efeito do uso e desuso, ele atribui a hereditariedade, aquelas partes em uso do corpo, como também aquelas que ira atrofiar por uma falta constante do seu uso. Mais sua observação cabe somente aqueles que são de manejo domésticos, porque segundo ele os organismos em estado selvagem, existe existe a possibilidade no conhecimento de sua ancestralidade. Para Darwin algumas modificações, é capaz que na busca por justificativas, tenha concluído ao desuso, como sendo principio da seleção natural. Na a aclimação com relação as plantas, floração, abundância de água da chuva, agindo de forma favorável na germinação da semente, o tempo de descanso, segundo Darwin esses fatores climático, são hábitos hereditários nas plantas. Versa também que existe um grau de adaptabilidade dos organismos ao clima a qual estar ambientada, podendo ser deverás exagerada. Na correlação de crescimento ele vai atribui ao organismo a simultaneidade, quando esse mesmo organismo sofre variação em qualquer parte do corpo acionada acumulativamente pelo o mecanismo de uma seleção natural. Fala de algo bastante interessante, quando fala que a seleção natural irá lograr êxito durante sua jornada, se precavendo do desgaste no que tange a perda ou mesmo a redução do órgão, a medida que ele possa ser descartado, sem que isso, de qualquer maneira apresente desenvolvimento em alguma parte. Segundo Darwin, quando uma variação ocorre em uma parte, elevando a espécie de maneira excepcional, e ser assim comparamos sua variação com os demais organismos de espécies iguais, iremos perceber que esse organismo, vem acumulando variação da época que esse organismo se separou de seu tronco ancestral. Que as variações embora significativa, conservaria aspectos análogas, dando a idéia mesmo que longo período de variação, ainda preserva elos no distanciamento. O que eleva a minha admiração ao cientista, é a consciência de sua profunda ignorância. Em momento algum este este extraordinário cientista faz qualquer afirmação, suas posições traféga, entre comparações, duvidas e suposições. A biologia atribui a ele algo que nunca afirmou, mais precisamente os Darwinistas, que não privaram sua sua leitura com devido cuidado.








Bibliografia: Origem das Espécies


                                  Charles Darwin, 1809-1882


                                  Tradução: Eugênio Amado


                                  Editora: Itatiaia - 2002












sexta-feira, 2 de abril de 2010

Contemporaneidade Depressiva



O essencial para felicidade é nossa condição íntima e dela somos senhores.” O filosofo grego Epicuro, ao fazer tal afirmação parece-me bastante seguro, quanto à capacidade do ser humano de gerir felicidade, independente de situações desfavoráveis ou não. Vejo-me propenso a prosseguir nessa linha de pensamento com relação à depressão. Peço licença aos leitores de ciência e religião para darmos continuidade ao tema, por entender, ser esse assunto muito amplo e de muitas crenças conceituais. Na gênesis da depressão fincamos estacas no objetivo de apontar o surgimento da anomalia. Porquanto verificamos a alforria do homem teológico, quando esse rompe com a submissão e o poder tutelar, e renasce biologicamente. Em vista disso, inclino-me no resgate da contemporaneidade, com intuito de radiografar os pontos sensíveis da patologia. O estado de depressão não é peculiar aos seres humanos, mais a reação depressiva são precipitantes comuns de causas externas. A perda de uma pessoa amada, desapontamento no amor, fracasso, esses e alguns outros fatores produzem uma resposta emocional equivalente. Os depressivos normalmente são visto como aqueles capazes de se relacionar simpaticamente e até falar de seu sentimento para demonstrar confiança. Parece-me isso uma faceta da mente depressiva, na realidade destaca-se uma forte tendência para a abnegação. Importa que eu dedique mais amor ao outro que a mim mesmo. Isso pode ser deverás perigoso, em razão de uma confusão emocional levando o depressivo em dado momento sentir pena de si mesmo. Quando nos dispomos à forma uma opinião sobre a causação de um estado patológico como a depressão é importante deixar claro que a ferramenta de investigação é anamnésica. A pessoa sujeita às reações tem certa dificuldade nas relações pessoais, porque geralmente buscam receber do outro aquilo que não recebeu em sua infância. Mais, contudo não se dá a ações violenta ou mesmo ao ódio contra os que nutri amor, com medo de privar-se da afeição que viesse a receber deles. Julga-se parcialmente digna de amor, mais impõem a si mesmo um comportamento, de só receber se mantiver a condição de boas e submissas. Podemos afirmar que a reação depressiva pode ser deflagrada, não só por perdas e fracassos no relacionamento pessoal, mais por alterações bioquímicas do copo, como por exemplo, a menopausa, infecções gripais, ou sociais como depressão provocada por fatores econômicos. Essa suscetibilidade influencia e atua em personalidade de vulnerabilidade acentuada, e que não são consideradas inteiramente responsáveis.
Transcrevo a abaixo o trecho de uma carta escrita por uma atriz de teatro, cinema e televisão; a qual me reserva o direto de não mencionar o nome, por entender que sua contribuição neste artigo é de caráter cientifico. Declino-me em respeito aos familiares e amigos, muito embora seu conteúdo tenha vindo a publico com o consentimento da família. Os nomes e instituições mencionados nos trechos da carta, também foram retirados, com o único intuito de preservar e dá ênfase o objeto de nosso interesse:
"Não chorem, não sofram, eu estou ABSOLUTAMENTE FELIZ! Era tudo o que eu queria: ter paz eterna com meu Deus e, se possível, com minha mãe. Eu não me suicidei, eu parti para junto de Deus. Fiquem cientes que não bebo e não uso drogas, eu decidi que já fiz tudo que podia fazer nessa vida. Tive uma vida linda, conheci o mundo, vivi em cidades maravilhosas, tive uma família digna e conceituada em Esteio, brilhei na minha carreira, ganhei muito dinheiro e ajudei muita gente com ele. Realmente não soube administrá-lo e fui ludibriada por pessoas de má fé várias vezes, mas sempre renasci como uma fênix que sou e sempre fiquei bem de novo. Aliás, eu nunca me importei com o ter. Bom, tem muito mais sobre a minha vida, isso é só para verem como não sou covarde não, fui uma guerreira, mas cansei. É preciso coragem para deixar esta vida. Saibam todos que tiverem conhecimento desse documento que não estou desistindo da vida, estou em busca de Deus. Não é por falta de dinheiro, pois com o que tenho posso morar aqui, em Floripa ou no Sul. Mas acontece que eu não quero mais morar em lugar nenhum. Eu não quero envelhecer e sofrer. Eu vi minha mãe sofrer até a morte e não quero isso para mim. Eu quero paz! Estou cansada, cansada de cabeça! Não agüento mais pensar, pagar contas, resolver problemas... Vocês dirão: Todos vivem! Mas eu decidi que posso parar com isso, ser feliz, porque sei que Deus me perdoará e me aceitará como uma filha bondosa e generosa que sempre fui.
Aos meus fãs verdadeiros; aos jornalistas imparciais; Desculpe a quem eu esqueci, a vida foi muito mais maravilhosa do que sofrida para mim. Obrigado Jesus, Nossa Senhora e meu Deus, perdoem-me e recebem-me como a filha honesta e bondosa que sempre procurei ser! Fiquem com Deus, todos!
Se existe sentimento maior que o amor, eu desconheço!"
Na verdade, a situação analítica estar justamente no afloramento da emoção depressiva que aponta como alvo o estado que se encontra o depressivo. Ela não pensa em suicidar-se, mas matar as condições que suas emoções lhe impõem. É sabido pela psicanálise: “Que os processos mentais são automaticamente regulados pelo o principio do prazer,” O depressivo frustra essa percepção dizendo a si mesmo que não é digno, ou mesmo que já tenha chegado ao limite do seu estoque de prazer. Seu estado é de resignação, muitas vezes estimulado por um cristianismo destorcido, de uma teologia equivocada. A consciência é a de que o ser supremo maior e autor da existência humana não se importariam com a rejeição da vida que lhe foi presenteada. Na verdade o doente depressivo estar tão condicionando a autocomiseração que tem a convicção da aprovação divina do suicídio a ser praticado. Experimenta um estado de confusão que a depressão é acompanhada por uma grande inibição do impulso agressivo. Ele é o sujeito da ação, e o objeto de sua própria agressividade. Nesse caso ao invés de se posicionar como filha empenhada no cuidado da mãe, se pune e se comporta feito criminoso, como se estivesse ao seu alcance o poder de livrar a mãe do sofrimento, a sensação de impotência a fragiliza muito mais, trazendo a memória como penitencia e ato de juízo. Por tudo acalenta idéias de suicídio, se julgando uma pessoa não merecedora de tudo que a vida lhe proporcionou, não almejando vislumbrar para os fins de seus dias, aquilo que presenciará a mãe passar. Falar de um universo que desconhecemos e que não podemos palmear, e ainda julgamos senhoril desta condição nada mais é que assistimos o caos da condição humana pela transparência do vidro da janela. Sei que a frase que nós iniciamos o texto não passa de uma licença poética e que o poder que temos é de tentamos discernir pela investigação cientifica, quando nos posicionamos como espectadores da vida. Ou quando pela força da fé compreendemos que os desígnios de Deus são o suficientemente necessário a felicidade.




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