domingo, 24 de janeiro de 2010

Quando a razão se rende a fé


E o Sol se deteve, e a Lua parou até que o povo se vingou de seus inimigos. Não estar isso escrito no livro dos justos? O Sol, pois, se deteve no meio do céu e não se apressou a pôr-se, quase um dia inteiro.
(Josué, 10:13-14).

Aristóteles  filosofo grego (384-322 a.C.) imaginava a terra no centro do universo, com a lua, o sol e os planetas girando em volta. Durante muito tempo essa foi à compreensão; a teoria geocêntrica era a única idéia possível, muito em razão dos registros bíblicos, em parte irrefutável devido à precariedade de recursos, por outro lado não seria conveniente contrariar passagens bíblicas. Um sacerdote católico e astrônomo Nicolau Copérnico (1473-1543). Autor da obra: Da revolução das esferas celestes, textos estes editado no ano de sua morte. Contestava a teoria geocêntrica, sua afirmação contrariava interesses e as pessoas eram atingidas em suas convicções principalmente os religiosos. Você homem que se julga o centro de todas as coisas, não passa de um grão de areia no universo! Não quero relatar um fato apenas empreguinado de dados científicos, sem apresentar o homem na fronteira entre a fé e a razão, lúcido e insano, em uma arrogância existencial, como se este sozinho se bastasse.
O Dr. Robert Istrob, um astrofísico da Agencia Espacial norte-americana (NASA), desabafa em seu livro Deus e os Astrônomo, demonstra uma inquietação visível no trecho do seu livro:
“Para um cientista que viveu na crença da força da razão, a história termina como pesadelo. Ele escalou as montanhas da ignorância e estar a caminho do pico mais alto. E então, ao lançar-se além da última rocha, é bem vindo por um grupo de teólogos, que lá encontram sentados há centenas de anos.”
O texto relatado em (Josué 10:13-14), parece cenário de um filme de ficção cientifica, devido à gravidade do fenômeno; isto colocaria todo o sistema solar em total desordem. Uma interrupção na rotação terrestre, todos os outros planetas seria atingido em seu equilíbrio. Acontece que o único equivoco nesta informação é a compreensão geocêntrica, porque que era a percepção que havia na época, ao invés de heliocêntrica segundo o qual a terra e os demais planetas que se move entorno do sol. Na década de sessenta milhares de anos depois, em que o relato bíblico faz essas pontuações os Estados Unidos interessados em sair na frente na corrida espacial intencionam colocar um homem em órbita terrestre. O feito deveria ser logrado de êxito, assim os astrônomos precisariam calcular todo o movimento planetário. Qualquer erro nesses cálculos seria fatal, o astronauta vagaria no universo pela eternidade. Pra isso foi utilizado os mais sofisticados recursos, os mais avançados computadores, Goddard Space Flight Center da NASA (greenbellt, MB) se empenharam em recalcular as órbitas planetárias. A constatação foi desesperadora e inesperada, em todos os cálculos realizados ocorreu um erro de aproximadamente 12hs e 20 minutos. Este tempo não constavam no cronograma universal; especialistas em informática, analista de sistema revisaram programas, refizeram cálculos e ainda assim permanecia o problema. Foi convocado um grupo de peritos da IBM para diagnosticar possível defeito no computador, uma vez mais nada foi encontrado. O governo norte-americano faz pressão para uma resposta eficaz  nos resultados, depois que o Russo Yuri Gágarin é o primeiro homem a dar uma volta sobre a órbita da terra. Isso mexe com os brios dos americanos e o presidente Kennedy não se contenta apenas com um homem no espaço, a meta agora é a Lua.
O texto do antigo testamento é lembrado por um dos astrônomos da equipe (Harold Hill), quando freqüentava a escola bíblica dominical de uma igreja com sua avô, ouvia essa história. Este fato ele relata em seu livro “how to live like a king’s kid.” Com risinhos em canto de boca, ou mesmo com a expressão carregada de que tudo isso é um absurdo, o fato é, é que o universo congelou e o conteúdo bíblico era a única explicação plausível. Com a solução deste problema mesmo que ainda estivesse faltando 40 minutos uma grande parcela já se havia solucionado e o destino por capricho configurava um novo obstáculo. A universidade de Estocolmo descobriu que a inclinação da terra sofreu uma variação no dia 3 de maio de 1371 A.C. Mesmo não querendo admitir os relatos bíblicos como recomendação, as garimpagens pelas sagradas escritura foram de suma importância. Em Isaias 38:8 descobriram: “Eis que farei retroceder dez graus a sombra lançada pelo Sol declinante no relógio de Acaz. Assim, retrocedeu o Sol os dez graus que já havia declinado.”
O relógio de Acaz ao qual  se refere o texto era uma forma antiga de medir o tempo. Era uma ferramenta usada, que aproveitava a luz solar de maneira há contabilizar as horas; toda essa engenharia se dava pela projeção da sombra sobre uma haste metálica centrada em um semicírculo de cento e oitenta graus, assim permanecia durante as 12hs de exposição ao sol. Cada quinze graus equivaliam uma hora, é fácil deduzir que dez graus seriam o mesmo que 40 minutos, justamente o numero de minutos que faltava para o complemento ao somar-se o fenômeno relatado no livra de Josué. Sei que depois de toda essa exposição ainda me depararei com um grande numero de cético que busca nos conceitos humanos, razão pra sua existência. Mais pra esses que ver em si o limite do universo, deixo a célebre frase de Einstein: “Deus não joga dado.”


1 comentários:

Matheus dOz disse...

Que besteira! Se estamos falando em "RECALCULAR AS ÓRBITAS PLANETÁRIAS" devemos deixar de lado o determinismo e passar a considerar o caos!

leiam:

O CAOS DAS ÓRBITAS PLANETÁRIAS:

Hoje sabemos que o sistema solar é caótico, porém isso demorou tanto tempo a ser detectado porque toda a tradição de observações astronômicas, que datam desde as civilizações mais antigas, identificam o sistema solar com a ordem. A explicação está na análise das escalas de tempo relevantes. Um sistema caótico caracteriza-se pela divergência exponencial de órbitas com condições iniciais muito próximas e uma análise a estes sistemas permite-nos obter uma medida da escala de tempo em que se manifestam os efeitos desse comportamento caótico. Ora, esta escala de tempo, para variações caóticas na excentricidade e tamanho das órbitas de Plutão e dos planetas interiores é da ordem dos milhões de anos, o que explica porque é que apenas a ordem figura nos registros astronômicos da antiguidade. As irregularidades nas órbitas planetárias são exemplos do caos lento no sistema solar.
Apesar do trabalho de Poincaré sobre o problema restrito de 3 corpos nos ter mostrado que o caos é incontornável no sistema solar, até chegarmos à era dos computadores era muito difícil mostrar em que medida é que o caos se manifestava nas órbitas dos planetas e que papel jogava na questão da estabilidade do sistema solar. Só a partir dos anos 80 do séc. XX é que foi possível, com a utilização de sofisticadas integrações numéricas, baseadas em algoritmos feitos a pensar nos computadores que então se desenvolviam, calcular órbitas planetárias ao longo de milhões de anos. O processo foi lento, uma vez que estes cálculos são muito exigentes tanto técnica como computacionalmente. Contudo, ao longo dos anos foi sendo possível levar estas integrações cada vez mais longe no tempo, ao ponto de hoje já se estudar a evolução de órbitas planetárias em tempos mais longos do que a própria suposta idade do sistema solar.

Laskar detectou a divergência: embora os planetas em geral conservassem a sua distância média ao Sol, um erro de 100 metros na medição da posição inicial da Terra iria propagar-se tão rapidamente que, passados 100 milhões de anos, seria impossível prever a sua posição na órbita. Resultados independentes de integrações a longo termo no sistema solar, feitas posteriormente, confirmaram as conclusões dos primeiros estudos: o sistema solar tem um comportamento caótico em escalas de tempo grandes.

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