domingo, 20 de fevereiro de 2011

Dignidade Humana

A educação aos portadores de deficiência especiais ao longo da existência humana teve aspectos bastante distintos e que pode ser compreendido em momentos históricos diferenciados. A pré- histórica que se insere as sociedades primitivas, se estendendo até a Idade Média. Quando observamos dentro de um contexto primitivo, enxergamos um comportamento em que o sujeito portador de deficiência era visto de maneira supersticiosa e ainda dominada por possessão maligna. A idéia caracterizava por um conceito mágico-religioso, e retratado como uma ameaça a sociedade. O valor político extremado provocava posições de exclusão absurda. Veja! Na Antiga Grécia, as crianças que apresentavam deficiência física eram depositadas nas montanhas, ou condenadas à morte. Com isso a sociedade se eximia de responsabilidade e não se encontrava sob ameaça. Neste período com uma notada evolução social, e com a mão forte da Igreja e das religiões monoteísta, inaugura uma nova etapa no comportamento. Com um atitudes protecionistas desta sociedade, a orientação é que seria possível alcançar graças de Deus, ao dispensar aos portadores de deficiência tratamento mais digno. Desta maneira eram conduzidos para as instituições, a fim de serem vestidos e alimentados, nada mais que isso. Neste momento histórico é que foram construídos asilos e hospitais. Essa proteção tinha na verdade duas faces, uma era o recebimento da graça e a outra é que a sociedade se confronta se com sua diferença. Estes momentos são aqueles em que o deficiente não corresponde às expectativas de uma sociedade produtiva, portanto são passiveis de serem assistidos continuamente dentro de suas necessidades, figurando neste aspecto uma segunda percepção neste cenário histórico. 
 E o terceiro momento histórico atual e a meu ver mais nobre, estar na busca de uma formulação conceitual, dentro de uma perspectiva ideológica inclusiva. Se reportando ao fato ocorrido no inicio do século XVII, e isso nos servira para palmear o percurso da história, vemos a Rainha Isabel extremamente preocupada com as necessidades dos deficientes, com isso faz valer uma lei cujo objetivo é de dá ocupação, em um conjunto de medidas variadas de atividades artesanais. Embora de aspecto primário e de caráter assistencial, molda uma anatomia diferente de tudo que se a havia visto. E se mostra como algo que podia ser rentável e tornando deficientes em pessoas produtivas. O século XVIII entrou para história como um marco em desenvolvimento socioeconômico bastante relevante (com o crescimento industrial) e crescimento cientifico e pedagógico. Mesmo a Filosofia iluminista e toda a geração de riquezas neste período de desenvolvimento, no qual podemos pontuar como à: Econômica, a cientifica e a pedagógica, isso sem falar dos deficientes ilustre que despontaram neste período, essa época possibilitou nos finais do século XVIII e o principio do século XIX, situações capaz de conduzir o deficiente á uma identidade de pleno direito como cidadão. Na década de 50 o Brasil, isso depois de alguns séculos, em que o mundo se abre para a discussão do tema e sua viabilização, é que nos propomos a nos engajamos nesta temática para uma educação, para portadores de deficiência. O século XIX, mais precisamente no seu final, onde as idéias foram bastante fomentadas nesse país, ficou limitada apenas a iniciativa privada. E tais atitudes não podem afirmar que é só privilégio nosso, porque em todo mundo este empenho foi grifado pela segregação. No Brasil a educação aos portadores de doenças especiais, no trato como política pública foi assim chamada de “educação dos excepcionais”. Mais foi no ano de 1972, o MEC crio o Grupo-Tarefa de Educação Especial, este departamento foi quem formulou o primeiro projeto de Educação Especial para o país.

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