quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A ama-de-leite e o hospício

O final do século xx trousseram grandes avanços nas relações e no comportamento humano, isto sem dizer que todo os seguimentos sofrerá modificações. Mais o que sofrerá maior impacto em sua estrutura, foi a instituição denominada família. Uns dos principais fatores de modificação esta contextualizando dentro do aspecto consumista de determinada família. Rose Marie Muraro, em seu artigo afirma: “As diferenças entre o homem e a mulher (exceto as reprodutivas) não são biológicas, mas fabricadas pelo sistema econômico(...) Uma delas é a vivência da subjetividade, mais valorizada pela mulher. Devido a seu treinamento para viver domínio do privado, as mulheres tende a ver as pessoas(...) Com a entrada em massa das mulheres no âmbito público, elas trazem consigo também uma nova nova maneira de encarar a realidade objetiva, integrando-a com a subjetividade.”
Parece que tais paradigmas vieram para ficar, e deixa aberto uma lacuna dificio de ser preenchido. Este é o nosso maior desafio, de quando um relacionamento é pautado nos valores quantitativo, que única e exclusiva subjetividade. Essa tendência cria possibilidade para o surgimento de um novo personagem na ministração educacional de seus dependente, provocando conflitos entre a autoridade na constituição da família, ou sua substituição por valores do mundo moderno.
Abrirei um parêntese para expor um fato ocorrido no inicio do século, sei que minhas pontuações não será de mal gosto, mesmo porque suas questão são de domínio público.
Quem não se lembra do caso ocorrido a família Richtthofen? Caso trágico ocorrido em 08/11/02. Em que a filha, Suzane Louise estudante de direito, planeja com seu namorado Daniel Clavinhos, juntamente com seu irmão Christian Clavinhos, arquitetaram a morte dos pais Von Richtthofen e Marisía Richtthofen.Ato que provocou indignação e muita tristeza a todo povo brasileiro, alternando profundo momento de reflexão.
Umas das características dos tempos atuais, é a reciclagem nos métodos tradicionais na aplicação educacional de nossos filhos. Com o objetivo de acrescentar, maior qualidade na relação pais e filhos, acabamos por torna-los cobaias, experimentos, em um novo processo de educação. Negligenciamos princípios basicos de conduta, e acabamos por nos tornar vitima da incoerência que praticamos. Com o apoio das comunidades científicas na área de humanas, que endossa e propõem que transformemos nosso lar na extensão de seus laboratório de pesquisa. Há um grito em nossas consciência, que teima em não calar: O que temos feito para minimizar as atrocidades sociais? Continuemos com os nossos discursos bem comportado, e pouco prático nas causas e aberrações sociais? Ou arrogamos o direito de julgar tal ato, isento da possibilidade de sermos atingidos. Vislumbramos pela janela um povo desamparado, suplicado por socorro, vitima do caos “apocalípticos”. E nos lhes oferecemos um messias crucifixado, como amuleto para o adorno de nossas vaidades humanas, sem perceber que lá não há mais um corpo fixado ao madeiro.
Protestamos tudo isto, revolucionamos e renunciamos a vida e ignoramos a sociedade, talvez para que não perceba nossa hipocrisia numa teologia com cheiro de enxofre. Temos de tomar o caminho de volta, reavaliar nossa postura, na reconstrução de uma sociedade igualitária, menos analítica e mais humanizada. Os fatos demonstra que não é o poder a aquisitivo, que determina quem deve ou não ser atingido pelo perigos dos conflitos atuais. Desafios de um novo tempo, que não poupa aquela que se empenhou no conhecimento da alma. Dr. Mrisía Richtthofen, psiquiatra. A ela só ser mãe já bastava, porque trazia consigo um acessório divino, que a possibilitava gerar vida. Sendo assim era o criador, devendo ser conhecedor da criatura. Disvirtuamos isto, para damos credito a filosofia de homens, cheio de boa intenção, mais com os mesmo problemas que apriore julga solucionar.
O que fazer? Continuemos com as reprodução em laboratório, e nos tornamos reféns de nossas imprudências, ou repensamos nossas posições, para assim redimensionar o ser humano.
É oportuno mencionar que no momento vive-se a época de maior transformação da história da humanidade, e que a família será grandemente afetada por tais mudanças. As condições atuais da mulher tem demonstrado, atitudes hoje já podendo prospectar o amanhã. Não quero relatar uma visão pessimista da família, muito menos justificar a estrutura patriarcal, com discurso de que a mulher é inferior ao homem. Mas reafirmar o papel da mulher na condução da família. Costumo dizer que se os filhos, não respeita sua mãe, não respeitará mais ninguém. A busca por reconhecimento social, e o apelo por uma justa distribuição do trabalho, acelerou o processo destrutivo dos direito materno.
O modelo antropológico de relação homem-mulher alçaram patamares elevados de competição, subjugando tarefas essenciais. Eu diria até morais, na constituição da família. Esta relação canhestro dentro de um prisma teológico reforça a tese, de que a sociedade sofrerá danos irreparáveis, visto que a sociedade tem por célula a família, e se seguimos essa estrutura segundo uma visão evolucionista, iremos apreciar uma grande derrota no âmbito da reprodução e de proteção da infância e do adolescente.
Não precisamos configurar a mulher, com a relativa uniformidade primitiva, castrada de direitos, submissa por opção. Não, não precisamos desta mulher , mas daquela cujo a consciência seja plena de liberdade pessoal, e que possa acrescentar qualidade na relação interpessoais no matrimônio, que prive sua existência por procriações responsáveis, contribua na educação de seus filhos, e que acima de tudo, a consciência de sua responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa.

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