terça-feira, 15 de junho de 2010

DIVERSIDADE DOS SERES VIVOS



Atividade acadêmica




Origem das Espécies

Charles Darwin


                                                           Resumo: Capitulo I

                                                                        Por

                                                     Manoel Fernando dos Santos



                                                   Variação no Estado Doméstico





Esse capitulo vai tratar a variabilidade do organismos em ambientes doméstico, como também da sua esterilidade, muitas vezes mencionada pelo autor, como resultado do manejo no processo de domesticação. Em suas observações acreditava que os organismos, seja animal ou vegetal em ambiente doméstico são mais suscetíveis a variação, entre si, em comparação ao organismos em seu estado selvagem. No entanto implica dizer, que, a hereditariedade sofre ação direta quanto a aplicação, ou, mesmo a falta de determinada condição de vida. Como por exemplo a alimentação, ausência ou mesmo a intensificação da luz, e o clima. É importante ressaltar a vulnerabilidade do organismo vegetal a essas variações, em grau muito mais aguçado, que em relação a organismo animal. Mais é notório a dificuldade de reprodução de ambos em cativeiro, não importando o seu tempo de confinamento.


A variação referida por Darwin nada mais é que o conceito de mutabilidade, assim tratada pela biologia moderna. Fica fácil perceber de seu empenho na questão da hereditariedade, ver-se notadamente uma compreensão leiga. O autor me parece, não ter tido conhecimento da lei de Mendel, a publicação de sua obra datada de 1859. Isso significa dizer que foram seis anos antes da publicação da obra de Mendel, 1865. Seu conteúdo foi ignorado e tomou importância pela comunidade cientifica partir do século XX. Mais a sensibilidade de Darwin aponta um desvio, a qual ele chama de estrutural hereditário, que é quando um organismo atual se diferencia do seu ancestral, mesmo que se acentue ai um grau reduzido. Sua perspicácia e observação neste contexto da seleção natural ao afirmar que o processo natural não ocorre somente a conversão na variação, mais também a reversão de caracteres. Alguns tratados como, do Dr. Prosper Lucas e outros registros, foram objeto de investigação na construção da teoria. Assim através de associações, apontar peculiaridades nas espécies, e tentar para as vantagem nas variações. Denota também neste capitulo um grande importância a referência de capacidade seletiva humana. Segundo sua percepção um manejo realizado por um individuo de baixo poder aquisitivo, os organismos teriam poucas chances de melhoramento genético. Dê acordo com seus argumentos, estariam em condições desfavorável, quanto a alimentação neste caso precária, de se reproduzirem livremente, assim segundo seu ponto de vista, ficaria prejudicada a qualidade seletiva.


Pela primeira vez no “capitulo um” da pagina 58, subtítulo “seleção,” percebo uma afirmativa contundente de Darwin, a cerca da seleção natural. Seus vocábulos não versa agora de maneira hipotética, o cientista baliza suas afirmações com experimentos e não só na expectativa de comparações. Agora mostra exemplos e coleta testemunhos de criadores, além de fazer referencia aos tratados sobre o assunto.


Ao mesmo tempo se preocupa na sua exposição em relação a analise de organismo, seja, de animais ou vegetais, no sentido da definição de seus descendentes. Para melhor estabelecer, se tais organismos são oriundos de uma, ou de uma contagem cronológica de varias espécies. Em seu apanhado dos fatos existe um corrente que defendem um origem múltipla, aguça sua investigação nos registros presentes no Egito um a servo de gravuras, que mostra um numero diversificado de espécimes, que vão se a semelhar com espécime atuais. Suas observações são de opinião oscilantes, ora julga que determinado organismos domésticos como é o caso dos cães descendem de muitas espécies selvagens, mais adiante ele confirma sua hesitação na crença que os cavalos descendem de um único tronco ancestral. Ao passear pelo primeiro capitulo deste livro, lamento que nosso resumo tenha que dar preferência aos argumentos que julgo irrelevante, em razão de seguir as diretrizes imposta pelas normas do trabalho acadêmico. Mais fica subscrito meu protesto, entendendo que podíamos ser muito mais abrangente. Quando examinamos esse primeiro capitulo da “Origem das Espécie” e em particular todo arcabouço da teoria da variação no estado doméstico, podemos evidenciar uma simbiose, entre o pensamento de Darwin, e os resultados alcançados na biologia moderna.


                                          Resumo: Capítulo II Variação no Estado Nativo


Darwin continua na temática da variação. No meu entender essa é a espinha dorsal da teoria evolucionista. Ele portanto nesse capítulo vai afirmar que a diferença individuais são muito importante. E faz uma analogia da seleção imposta pela natureza, daquela estabelecida pelo homem, para o melhoramento genético dos animais em cativeiro. Mais as causas da variabilidade proposta por Darwin neste capitulo, não se limitará apenas nas conclusões proveniente da semelhança, agora suas observações irá ganhar um caráter fisiológico, que como ele mesmo fala, é considerado como secundário por naturalista de sua geração. Ressaltando a falta de empenho de pesquisadores, ao exame de órgãos interno. Faz critica a algumas publicações sobre o assunto, por reforçarem a idéia de que o organismos mais importante, ou seja, aqueles que consideramos vitais, não se dá a variabilidade. Na questão da variabilidade, podemos perceber o fascínio de Darwin pela morfologia.


Suscita uma discussão acerca da nomenclatura “Proteiformes ou Poliformes. É importante dizer que com esses gêneros ocorre uma quantidades considerável de variação, e em dado momento ironiza dizendo que dificilmente tais gêneros seria classificado por dois naturalista, por espécie ou como variedade, por terem opinião diferentes. Me parece ser muito clara a posição de Darwin, em relação a aplicação da classificação, e é possível pelo texto descrito pelo naturalista observar uma certa irritabilidade. Sua orientação é que na busca por resultados mais criteriosos, vale apenaMr. H.C. Watson, e a outros, que relacionaram tanto animais como vegetais, deixando de fora o que ele mesmo especifica como “forma duvidosa.” Uma vez que foram classificadas por botânicos e zoólogos como espécie, e outros por variedade. Como o objeto de estudo estar focado na variação no estado nativo, Darwin, ver como natural a ocorrência, porque neste momento não havia uma universalidade de classificação, estamos falando de áreas separadas. E por alguns eminentes era especificadas por “raças geográficas.” Ele também faz referencia a um autor alemão, que faz distinção ao carvalho em doze espécies. Mais que por outros da comunidade cientifica como variedades. E a discussão fica acirrada entre os estudiosos de botânica e aqueles privam seu conhecimento na prática. Portanto ainda não se tem convicção da linha divisória entre espécie, e aqueles que segundo Darwin, sofre variação dessa mesma espécie(subespécie). Por isso ele faz questão de frisar, da importância das diferenças individuais, mesmo que não suscite interesse aos taxonomistas. Para ele é de suma importância, ao julgar, ser ali, o alcance para a formação de variedades, o estagio inicial da “origem das espécies.” Ver-se que o autor deste livro, mesmo tatiando em terreno sombrio, tinha uma percepção bastante aguçada das coisas. Ao dimensionar um estágio primário para aquele dito superior, afirma que ocorre uma ação contínua, numa demanda de tempo longa. Ao mesmo tempo que aponta tais diferenças como sendo pequenas em comparação ao ancestral, e conclui que uma característica forte de uma variedade, possa ser uma espécie inicial. Mais ao mesmo tempo pondera e entrega a responsabilidades aos argumentos futuros, que serão disponibilizados em sua obra. A transição da variabilidade ou espécie inicial, em seu entendimento possivelmente na poderá elevar-se a categoria de espécie, em razão das mesmas serem extinto no estágio inicial. No que acredita também também da possibilidade de se manter como variedade por longo período de tempo. Darwin pela primeira vez faz referencia o que chama de “espécie dominante,” vocábulo utilizado para a aquelas espécies, cuja suas variedades são bem características, e que antes era por ele tratado por espécie incipiente. Afim de uma verificação mais criteriosa a cerca da teoria, ele investiga através da experimentação, separando grupos de plantas de doze território, e coleópteros de ambientes distintos, gêneros mais ricos de um lado e o mais pobre do outro. A manipulação dos gêneros, o faz chegar as seguintes conclusão: Que as espécie na verdade, são variedade características, e independente do local de formação, da quantidade elevada de organismos, o processo de variação é o mesmo, lenta e gradual. A falsa impressão de que a variabilidade é maior, estar na verdade condicionado, ao volume das populações. Isto me faz recorda, o que diz Fritjo Capra, em seu livro “O ponto de Mutação,” no capitulo nove. Veja! O que diz Capra: “Um organismo vivo é um sistema auto-organizador, o que significa que sua ordem em estrutura e função não é imposta pelo meio ambiente, mais estabelecida pelo próprio sistema.” Em dado momento parece que ambos falam de coisas distintas, mais dizem as mesmas coisas de maneira diferenciadas. Darwin conclui o capitulo II ao qual se refere á variedade no estado nativo, certo que as variedades possui, as significativas características das espécies, que se distingue apenas: formas afins intermediárias, e se tais formas se difere pouco, esta será classificada como variedade.


                                           Resumo: Capítulo III A luta Pela Existência


Me parece que este capitulo irá privar por um caráter mais discursivo, que propriamente técnico. Toda essa luta pela existência vai desembocar literalmente em um processo a qual Darwin irá chamar de “seleção natural.” Toda exposição no capitulo II do livro “Origem das Espécie,” em relação a variabilidade, que minunciosamente foi delineado, não admite contestação. Importa dizer que a variabilidade individual, sem considerar a irrelevância de classificação duvidosa para espécie, subespécie ou mesmo variedades.


Mais nossa questão principal no capitulo III, como o subtítulo mesmo coloca, como sendo uma luta pela existência. O autor fala do desconforto no trato deste assunto, por receio de não ser entendido e trafegar por pontos obscuros, alinhamento que parece bastante nítida em sua mente. E segue sua explanação numa linguagem metafórica, para se reportar a “diversidade de seres vivos.” Fala de sua dependência e de sua disponibilidade em gerar descendentes. Da luta de canídeos em momento de escassez de alimento, se enfrentam para se manter vivo. Da produção exagerada de semente, para que poucos organismo, atinja a maturidade. Segundo Darwin, existe uma competição por alimento, mais que existe também um corporativismo, em determinados reinos, até mesmo pra que haja uma proliferação de espécie. Mais sua ênfase maior é na importância com a competição, porque no seu entender, a competição regula o crescimento das populações, e isso não ocorre necessariamente entre indivíduo da mesma espécie, mais também entre indivíduos de uma outra espécie. Ele irá chamar esse estágio de “progressão geométrica.” Continuando sua peregrinação na luta pela existência, mantém suas justificativas na perspectiva, de melhor ilustrar e de maneira a tornar mais clara, para todos o que vai a sua mente. Aplicando a aritmética para reforçar sua teoria, utiliza estimativa dos organismos de gestação mais lentos e com apenas uma gestação por ano , chega a números espantosos, inconcebível, para o planeta se toda diversidade de seres vivos não respeitasse uma ordem natural. Registra o fato em que animais em estado selvagem, se multiplica exacerbadamente em curto espaço de tempo, duas ou três estações. Constatações para que não fique resguardados em dados teóricos. Após os exemplos que muito contribui para mostrar que o aumento populacional é muitas vezes mecanismo de um processo natural e que a natureza como diz santo Agostinho: “A natureza não se excede no supérfluo tanto quanto não é deficiente no necessário.”


Em dado momento percebe-se claramente que o autor do livro é tomado por uma certa inquietude, razão pela qual, a incerteza, não conseguir desvendar, qual seja o mecanismo que desencadeia a capacidade de regular o avanço das espécie se multiplicar. Usa argumentos lógicos para sua conjectura, afim de ilustrar, se utiliza de animais e vegetais. É óbvio que suas indagações não se limita somente nas espécies mais resistentes, mais também se os organismos são mais resistente por haver uma maior abundância de alimentos, ou mesmo a predação reduz a oferta, por entender que o ambiente estar em equilíbrio. Segundo o autor, o clima é fator preponderante na regulação média das espécies. Para ele os períodos de frio tenso, ou de tenso calor poderá servi de obstáculo para a elevação das populações, devido a escassez de alimento. O clima parece ser um componente a mais na luta pela sobrevivência, não algo determinante. Todavia, como já mencionamos acima o fato de ser o clima um estado, que irá reduzir a oferta de alimento. A busca por alimento fica mais acirrada, provocando confrontos entre animais da mesma espécies, ora de espécies diferentes com o mesmo apelo por alimento de sua cadeia alimentar. O autor vai abordando de maneira coerente as possíveis alterações, que o fator clima pode ocasionar, seja no calor intenso, ou mesmo na queda brusca de temperatura.


Com já aviamos abordado no capítulo anterior, e ele vai traçar novamente neste capítulo com maior riqueza de dados. Que existe uma relação de dependência entre os seres organizados, tanto dos hospedeiros quanto os parasitas, herbívoros, aves, quadrúpedes. Mais nada é mais violenta, quanto a luta travada pela sobrevivência com animais da mesma espécies. Ou no caso de vegetais, como ele mesmo exemplifica, como aqueles que melhor se adaptar ao solo, ao clima. Iram se sobressair das demais, produziram muito mais semente e conseqüêntemente serão mais férteis. Claro que Darwin continuará sua saga, na tentativa de melhor ilustrar seu ponto de vista. Mais como ele mesmo diz no final deste capítulo: Que precisamos é discernir e aprisionar na mente a idéia de que todo organismo buscam de maneira aguerrida, avolumar em proporção geométrica, mais que a soma de esforços, não é suficiente, pois para o equilíbrio, ocorre considerável seleção.


Resumo: Capítulo IV Seleção Natural


Eu poderia me utiliza de uma terminologia mais apropriada á uma compreensão de uma biologia contemporânea. Mais fazer isso seria fugir, e muito, da proximidade dos textos de Darwin. Muito embora percebe-se que neste capitulo IV, em que Darwin ira versar acerca da seleção natural, algo que ele introduz superficialmente, no capitulo anterior como ele mesmo diz. A linguagem da biologia moderna se aproxima e muito dos textos de Darwin. No capitulo IV da pagina 94, ele faz ponderações pertinentes, com relação aquela seleção feita pelo homem, em comparação com aquele que ele observará na natureza. Conjectura de maneira a pontuar os princípios, que iram nortear toda a filosofia teórica da seleção natural. Vai falar de variabilidade úteis, que como entendemos hoje, seria aquela que a natureza condiciona o organismo para que, melhor se apresente nos desafios da vida. E aquela chamada por ele de variação nociva, que segundo ele, são eliminadas pelas variações úteis. Fica assim construído o arcabouço da seleção natural. Pois bem mais adiante ele vai traçar comparações e tratar o que chamamos hoje de especiação alopátrica, onde o organismo da mesma espécie são separados por barreiras geográficas. Não havendo troca de fluxo gênico, a seleção atuaria neste organismo de forma diferenciada, o ambiente lhes faria exigência distintas. Ele continua em sua linha de raciocínio apontando a diferença entre aquela seleção feita pelo homem, que visa o bem estar próprio, para aquele em que a natureza realiza, que faz, em beneficio do individuo. Darwin aguça nossa curiosidade quando vai tratar da seleção sexual, utilizando os moldes da seleção natural. E diz de um começo de seleção natural, quando o macho visa cupular com a fêmea. Neste embate com o outro macho na disputa pela fêmea, ocorre uma seleção natural, pois o macho vencedor hipoteticamente é o mais forte, assim sendo os seus descendentes seria mais habilitado. E o autor da origem das espécies, coloca como exposição alguns exemplos, que muito deles parece fazer muito sentido em outros nem tanto, chegando mesmo ter uma certa conotação infantil. Mais podemos afirmar que existe uma lógica em seu raciocínio, com intuito claro de mostra a eficácia de sua teoria, busca exemplificar a ação da seleção natural, fazendo uma comparação entre lobos, trafegando por comparações, seja, no reino animal, seja, em reino vegetal.


Resumo: Capítulo V Leis da Variação


Novamente neste capitulo Darwin volta ao tema da variabilidade, mais com o firma proposito de fincar estaca, no que tange as leis que rege esse complexo mecanismo. Uma observação interessante é que ele afirma, haver uma pré-disposição a variação dos organismos em estado domésticos, em detrimento daquele que vive em estado selvagem. Como é de praxe, é óbvio que o autor apresenta diversos exemplo, ainda com a possibilidade de estender e muito além daqueles que já foram citados. No efeito do uso e desuso, ele atribui a hereditariedade, aquelas partes em uso do corpo, como também aquelas que ira atrofiar por uma falta constante do seu uso. Mais sua observação cabe somente aqueles que são de manejo domésticos, porque segundo ele os organismos em estado selvagem, existe existe a possibilidade no conhecimento de sua ancestralidade. Para Darwin algumas modificações, é capaz que na busca por justificativas, tenha concluído ao desuso, como sendo principio da seleção natural. Na a aclimação com relação as plantas, floração, abundância de água da chuva, agindo de forma favorável na germinação da semente, o tempo de descanso, segundo Darwin esses fatores climático, são hábitos hereditários nas plantas. Versa também que existe um grau de adaptabilidade dos organismos ao clima a qual estar ambientada, podendo ser deverás exagerada. Na correlação de crescimento ele vai atribui ao organismo a simultaneidade, quando esse mesmo organismo sofre variação em qualquer parte do corpo acionada acumulativamente pelo o mecanismo de uma seleção natural. Fala de algo bastante interessante, quando fala que a seleção natural irá lograr êxito durante sua jornada, se precavendo do desgaste no que tange a perda ou mesmo a redução do órgão, a medida que ele possa ser descartado, sem que isso, de qualquer maneira apresente desenvolvimento em alguma parte. Segundo Darwin, quando uma variação ocorre em uma parte, elevando a espécie de maneira excepcional, e ser assim comparamos sua variação com os demais organismos de espécies iguais, iremos perceber que esse organismo, vem acumulando variação da época que esse organismo se separou de seu tronco ancestral. Que as variações embora significativa, conservaria aspectos análogas, dando a idéia mesmo que longo período de variação, ainda preserva elos no distanciamento. O que eleva a minha admiração ao cientista, é a consciência de sua profunda ignorância. Em momento algum este este extraordinário cientista faz qualquer afirmação, suas posições traféga, entre comparações, duvidas e suposições. A biologia atribui a ele algo que nunca afirmou, mais precisamente os Darwinistas, que não privaram sua sua leitura com devido cuidado.








Bibliografia: Origem das Espécies


                                  Charles Darwin, 1809-1882


                                  Tradução: Eugênio Amado


                                  Editora: Itatiaia - 2002












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