terça-feira, 10 de novembro de 2009

Arrogância 2

Nesta semana eu recebi um e-mail, em meio a tanto outros e-mail este me chamou a atenção, pelo seu relato e a insistência do autor em afirmar quer aquele caso realmente aconteceu. Em sua narrativa havia um misto de surpresa e contestação, havia também uma expectativa, que no final de sua narrativa tais sentimentos seria compartilhado, e o autor recompensado por dividir o seu repúdio. Além de uma abordagem extremamente didádica, podia se observar uma reprovação no texto descrito, ao comportamento de seus personagens, por se tratar de um fato real, não era um comportamento narrativo literário, mais de especto cultural. Que me parece ter sido, o objeto da indignação do autor do texto. Um olhar, mesmo que por alto, nos leva a descoberta de coincidências fundamentais em seu conteúdo.
Vejo ser necessário descrever a cena, sendo fiel há sua narrativa, para que tenhamos a dimensão exata do que temos dito." Arrogância", é o titulo do texto, e a exposição dos fatos são estes: "Os americanos começaram na maciota; favor alterar seu curso 15 graus para o norte, para evitar colisão com nossa embarcação.
Os canadense responderam de pronto:
- Recomendo mudar "seu" curso 15 graus sul.
O americano ficou mordido:
- Aqui é o capitão de um navio da marinha Americana. Repito,mude o "seu" curso.
Mais o canadense insistiu:
- Não. Mude o seu curso atual.
O negócio começou a ficar feio. O capitão americano berrou ao microfone:
- Este é o porta Avião USS Lincoln, o segundo maior navio da frota americana no atlântico. Estamos acompanhados de três destroyrs, três fragatas e numerosos navios de suporte. Eu exijo que vocês mudem seu curso 15 graus para norte ou então tomaremos contra medidas para garantir a segurança do navio!!
E o canadense respondeu:
- Aqui é um farol, cambio!"
Tem certas coisas que não muda, entra século e sai século, e o homem continua o mesmo. Evoluímos em todas as esferas, mais sempre deixamos a desejar, no que tange a relacionamento humano. Não economizamos arrogância quando temos que demonstra forças, ou mesmo ignora pessoas, que se apresentam fundamentais em nossas vidas. Esforços de grandes homens na história da humanidade, como: Confúcio, Buda, Gandhi, Jesus Cristo. Nos dá a dimensão exata de como dispediçamos forças, nos degradiando, buscando o limite do nada, para menosprezamos o outro, como se o outro não fosse parte integrante,de tudo aquilo que somos.
Continuamos empobrecido em nossas relações, entramos e saimos da vida, sem sequer dar a chance de sermos conduzido a uma reflexão a cerca da fragilidade do outro.
"Assim caminha a humanidade". Me parece ser a psique uma ferramenta de perda, e não de ganho. A comunicação, o mais misséravel instrumento de comprienção, dentre os homens pós-moderno. Deixa de lado a singeleza das expressões, a delicadeza dos gestos, para dar lugar a aspereza da alma. Arrogância seu nome e sobre nome traz como rotulo a impaciência do homem. Capaz de também negar seu criador, nomeando como feitor de seu curso, primatas, ou algo necessariamente humano. Dizendo em seu intimo não há Deus. Mais não consegue enumerar as estrelas, desvendar os caminhos insondáveis do universo, os segredos oculto do cérebro, com o seu labirinto de cem bilhões de neurónios interligados por trilhões de conexões.
Ainda assim afirmar o homem pós-moderno:"Deus não existe"! Sem saber que a existência indenpendede de sua vontade,de seu conhecimento. Atores que desconhece o anfiteatro da sua existência, prestando culto ao deus modelado por mãos humanas. Intimando á esse deus, a submissão de suas vontades. Na minha ótica frustra-se o autor do e-mail, porque não há, do que se indignar deste que não sendo nada, se constitui o autor do todo, de criatura a criador, sendo besta maior do Apocalipse. Ingénuo seria esperar dos personagens do texto, qualquer outra atitude. Se não aquela que passa pelo viés do poder e da força. Ingénuo seria admitir que em minha arrogância, existe uma arrogante fragilidade.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A ama-de-leite e o hospício

O final do século xx trousseram grandes avanços nas relações e no comportamento humano, isto sem dizer que todo os seguimentos sofrerá modificações. Mais o que sofrerá maior impacto em sua estrutura, foi a instituição denominada família. Uns dos principais fatores de modificação esta contextualizando dentro do aspecto consumista de determinada família. Rose Marie Muraro, em seu artigo afirma: “As diferenças entre o homem e a mulher (exceto as reprodutivas) não são biológicas, mas fabricadas pelo sistema econômico(...) Uma delas é a vivência da subjetividade, mais valorizada pela mulher. Devido a seu treinamento para viver domínio do privado, as mulheres tende a ver as pessoas(...) Com a entrada em massa das mulheres no âmbito público, elas trazem consigo também uma nova nova maneira de encarar a realidade objetiva, integrando-a com a subjetividade.”
Parece que tais paradigmas vieram para ficar, e deixa aberto uma lacuna dificio de ser preenchido. Este é o nosso maior desafio, de quando um relacionamento é pautado nos valores quantitativo, que única e exclusiva subjetividade. Essa tendência cria possibilidade para o surgimento de um novo personagem na ministração educacional de seus dependente, provocando conflitos entre a autoridade na constituição da família, ou sua substituição por valores do mundo moderno.
Abrirei um parêntese para expor um fato ocorrido no inicio do século, sei que minhas pontuações não será de mal gosto, mesmo porque suas questão são de domínio público.
Quem não se lembra do caso ocorrido a família Richtthofen? Caso trágico ocorrido em 08/11/02. Em que a filha, Suzane Louise estudante de direito, planeja com seu namorado Daniel Clavinhos, juntamente com seu irmão Christian Clavinhos, arquitetaram a morte dos pais Von Richtthofen e Marisía Richtthofen.Ato que provocou indignação e muita tristeza a todo povo brasileiro, alternando profundo momento de reflexão.
Umas das características dos tempos atuais, é a reciclagem nos métodos tradicionais na aplicação educacional de nossos filhos. Com o objetivo de acrescentar, maior qualidade na relação pais e filhos, acabamos por torna-los cobaias, experimentos, em um novo processo de educação. Negligenciamos princípios basicos de conduta, e acabamos por nos tornar vitima da incoerência que praticamos. Com o apoio das comunidades científicas na área de humanas, que endossa e propõem que transformemos nosso lar na extensão de seus laboratório de pesquisa. Há um grito em nossas consciência, que teima em não calar: O que temos feito para minimizar as atrocidades sociais? Continuemos com os nossos discursos bem comportado, e pouco prático nas causas e aberrações sociais? Ou arrogamos o direito de julgar tal ato, isento da possibilidade de sermos atingidos. Vislumbramos pela janela um povo desamparado, suplicado por socorro, vitima do caos “apocalípticos”. E nos lhes oferecemos um messias crucifixado, como amuleto para o adorno de nossas vaidades humanas, sem perceber que lá não há mais um corpo fixado ao madeiro.
Protestamos tudo isto, revolucionamos e renunciamos a vida e ignoramos a sociedade, talvez para que não perceba nossa hipocrisia numa teologia com cheiro de enxofre. Temos de tomar o caminho de volta, reavaliar nossa postura, na reconstrução de uma sociedade igualitária, menos analítica e mais humanizada. Os fatos demonstra que não é o poder a aquisitivo, que determina quem deve ou não ser atingido pelo perigos dos conflitos atuais. Desafios de um novo tempo, que não poupa aquela que se empenhou no conhecimento da alma. Dr. Mrisía Richtthofen, psiquiatra. A ela só ser mãe já bastava, porque trazia consigo um acessório divino, que a possibilitava gerar vida. Sendo assim era o criador, devendo ser conhecedor da criatura. Disvirtuamos isto, para damos credito a filosofia de homens, cheio de boa intenção, mais com os mesmo problemas que apriore julga solucionar.
O que fazer? Continuemos com as reprodução em laboratório, e nos tornamos reféns de nossas imprudências, ou repensamos nossas posições, para assim redimensionar o ser humano.
É oportuno mencionar que no momento vive-se a época de maior transformação da história da humanidade, e que a família será grandemente afetada por tais mudanças. As condições atuais da mulher tem demonstrado, atitudes hoje já podendo prospectar o amanhã. Não quero relatar uma visão pessimista da família, muito menos justificar a estrutura patriarcal, com discurso de que a mulher é inferior ao homem. Mas reafirmar o papel da mulher na condução da família. Costumo dizer que se os filhos, não respeita sua mãe, não respeitará mais ninguém. A busca por reconhecimento social, e o apelo por uma justa distribuição do trabalho, acelerou o processo destrutivo dos direito materno.
O modelo antropológico de relação homem-mulher alçaram patamares elevados de competição, subjugando tarefas essenciais. Eu diria até morais, na constituição da família. Esta relação canhestro dentro de um prisma teológico reforça a tese, de que a sociedade sofrerá danos irreparáveis, visto que a sociedade tem por célula a família, e se seguimos essa estrutura segundo uma visão evolucionista, iremos apreciar uma grande derrota no âmbito da reprodução e de proteção da infância e do adolescente.
Não precisamos configurar a mulher, com a relativa uniformidade primitiva, castrada de direitos, submissa por opção. Não, não precisamos desta mulher , mas daquela cujo a consciência seja plena de liberdade pessoal, e que possa acrescentar qualidade na relação interpessoais no matrimônio, que prive sua existência por procriações responsáveis, contribua na educação de seus filhos, e que acima de tudo, a consciência de sua responsabilidade na construção de uma sociedade mais justa.
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